Resumo do confronto em Fortaleza
No dia 24 de abril, a Arena Castelão foi palco de um duelo decisivo entre Fortaleza e Atlético Bucaramanga, válida pela quinta rodada do Copa Libertadores. O técnico argentino Juan Pablo Vojvoda entrou em campo com a equipe liderando o Grupo E, com 5 pontos, enquanto o colombiano Leonel Álvarez buscava pontuar para livrar o time da zona de risco.
O jogo começou com Fortaleza pressionando pela posse. Os brasileiros controlaram 64% do tempo de bola, completando 446 dos 505 passes tentados, com taxa de acerto de 88%. O meio‑campo de Elton, Rafael Sóbis e o jovem Caio deu ritmo e tentou abrir espaços, mas a defesa de Bucaramanga se manteve compacta.
Do lado colombiano, o esquema de Álvarez foi focado em fechar os corredores e bloquear os avançados do adversário. Apesar de apenas quatro finalizações – duas no alvo – o time colombiano soube aproveitar as oportunidades de contra‑ataque, mas não conseguiu transformar o esforço em gol.

Análise tática e implicações na classificação
Fortaleza tentou impor seu estilo de jogo baseado em construção paciente, usando laterais altos para criar cruzamentos. Os laterais Victor Roque e Fernandinho geraram 11 escanteios, mas a falta de precisão nas finalizações deixou o placar inviável. O camisa 9, Ederson, chegou a chutar de fora da área, mas a bola acertou o travessão.
Já Bucaramanga apostou na organização defensiva. Os zagueiros William e Leonardo trabalharam em dupla, enquanto o volante Marco Antonio desmontava os passes de Reynaldo, o camisa 10 do Fortaleza. O número de desarmes foi próximo (12 contra 15), mas a eficácia dos colombianos foi superior, mantendo a zona de defesa sem brechas.
Com o empate, Fortaleza aumentou sua pontuação para 8, permanecendo na primeira colocação. Racing Club, com 7 pontos, ainda tem a chance de virar a liderança nas duas últimas rodadas. O Atlético Bucaramanga, agora com 6 pontos, continua vivo na disputa pelo G-8, dependendo dos resultados de volta.
Para a próxima partida, Vojvoda terá que melhorar a finalização sem perder o domínio da posse, enquanto Álvarez pode buscar mais velocidade nos contra‑ataques, aproveitando a vulnerabilidade dos adversários quando avançam muito.
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