Desde que A Fazenda 17 entrou no ar, a granja virou assunto de mesa, de grupo de WhatsApp e de trending no Twitter. A estreia, dia 15 de setembro, trouxe quinze participantes dispostos a encarar provas, climas de cerrado e, claro, a convivência forçada que gera tantos conflitos.
Como funciona a eliminação e o papel da votação
O programa mantém o formato clássico: a cada semana, quem receber a maior porcentagem de votos de rejeição do público é eliminado. Essa dinâmica já tirou Gabily da competição, com 26,95% dos votos contra ela. O número pode parecer pequeno, mas considerando que a votação ainda está em fase inicial, indica que a audiência já tem opinião formada sobre quem deve sair.
Além do voto de rejeição, o reality introduz a desafio do Fogo, que define o poder da lâmpada (Lamp power). Quem vence ganha duas chamas – Laranja e Branca – que alteram o processo de nomeação. A chama Laranja, em especial, tem sua natureza decidida em enquete no perfil oficial R7, dando mais poder ao telespectador.
Reação do público e tendência nas redes
Os números disparados de rejeição para certos participantes têm alimentado discussões nos grupos de fãs. Alguns concorrentes acabam sendo “alvos” de críticas por atitudes consideradas arrogantes ou estratégias de jogo agressivas. Outros, por outro lado, recebem apoio massivo graças a histórias pessoais contagiantes.
- Gabily: eliminação precoce, mas ainda gera apoio nas redes.
- Próximas apostas: concorrentes que ainda não lideram nas provas, mas têm polarizado a opinião pública.
- Participação da audiência: votação da chama Laranja costuma mudar o rumo das nomeações.
O clima nas redes está tão quente que até quem ainda não entrou na granja tem seu nome citado nos memes. Isso mostra como o reality conseguiu transcender a tela e entrar no cotidiano digital dos brasileiros.
Com a eliminação de Gabily, a produção confirmou que a disputa está só começando. As próximas provas prometem desafios mais físicos e estratégicos, enquanto o público continuará acompanhando e influenciando cada passo dos participantes. Fique de olho, porque a cada votação o quadro pode mudar drasticamente.
6 Comentários
Gabily foi embora, mas o que ela deixou foi mais que um voto de rejeição. Ela mostrou que o reality não é só sobre estratégias, é sobre humanidade. Muita gente não entendeu ela, mas quem tá na vida real sabe que nem todo mundo consegue ser falso por 24 horas. Ela foi autêntica, mesmo quando isso custou.
Essa votação foi menos sobre o que ela fez e mais sobre o que o público tem medo de ver: alguém que não se encaixa no molde perfeito.
Se ela saiu com 26%, imagine o que vai acontecer quando alguém chegar com 40%. Aí é que a brincadeira vira espelho.
Não adianta fingir que o público tá só torcendo. A gente tá julgando, e às vezes, projetando nossas próprias inseguranças nesse jogo.
Quem sabe ela não volta como convidada? Tá mais do que na hora de dar espaço pra quem não é 'perfeita' mas é real.
Isso aqui não é só entretenimento, é um reflexo da nossa sociedade. E ela foi a primeira a mostrar isso sem medo.
Parabéns, Gabily. Você venceu mesmo saindo.
Quem sabe o próximo a sair não seja o que tá sendo 'votado' por ser 'muito legal'?
26% é muito? Pode até parecer pouco, mas quando você vê o resto do elenco se comportando como se tivesse entrado num concurso de quem é mais falso, ela foi a única que não fingiu que estava feliz. Isso assusta. E assusta porque o público quer um vilão, não alguém que só quer viver em paz.
Se ela tivesse sido mais agressiva, tivesse gritado, tivesse feito drama, todo mundo amaria. Mas ela só foi ela. E isso não combina com o script.
É triste, mas é real. A gente não quer verdade, quer entretenimento barato.
É importante lembrar que a dinâmica da chama laranja, que é decidida por enquete no R7, dá ao telespectador um poder real sobre o rumo da eliminação. Isso não é só entretenimento - é uma forma de participação democrática, ainda que manipulada pela mídia.
Quando o público vota em quem deve ser eliminado, ele não está apenas escolhendo um nome, está reforçando certos estereótipos: quem é 'muito calmo' é visto como 'falso', quem é 'muito direto' é 'agressivo', e quem é 'emocional' é 'instável'.
Gabily foi vítima disso. Ela não fez nada de errado, só não se encaixou nos moldes que a audiência espera. E isso é um reflexo da nossa cultura de consumo de drama, não de verdade.
Se o programa quiser evoluir, precisa parar de premiar a hiperbolicidade e começar a valorizar a autenticidade - mesmo que ela seja silenciosa.
Além disso, a votação da chama laranja deveria ser mais transparente: por que só uma parte da audiência decide? Por que não abrem para todos os votos? Isso é um problema de ética midiática.
Parabéns à produção por manter a estrutura, mas atenção: o público está mais esperto do que parece. E ele vai começar a exigir mais justiça - e menos manipulação.
Essa Gabily era chata, mano. Tudo que ela fazia parecia que tava tentando parecer boa, mas no fundo era só porcaria. 26% é muito? É pouco, mas é o suficiente pra mostrar que todo mundo viu o jogo dela. Ela não era vilã, era só fraca. E no Fazenda, fraco vira alvo.
Se ela tivesse sido mais dura, tivesse dado umas risada, tivesse feito alguma merda de verdade, talvez tivesse sobrevivido.
Esse tipo de gente que fica calada e sorri o tempo todo é que me deixa com nojo. É falso. É chato. É o que todo mundo odeia na vida real.
Boa roubada, produção. Mais um que saiu sem drama. Aí é que tá o segredo: o público quer sangue, não silêncio.
Sei que muita gente tá falando que Gabily foi injustiçada, mas acho que a gente precisa parar de ver isso como um julgamento moral. Ela foi eliminada porque o público sentiu que ela não estava no jogo - e isso é válido.
Se ela tivesse se exposto mais, tivesse feito piada, tivesse entrado na briga, talvez tivesse se conectado melhor.
Não é que ela seja ruim, é que o formato do programa exige alguém que se mova, que reaja, que brigue. Ela queria só viver em paz. E isso, no contexto, é um erro de estratégia.
Se o programa quiser mudar, precisa de mais gente assim - mas talvez o público ainda não esteja pronto pra isso.
Enquanto isso, o voto da chama laranja tá sendo o verdadeiro protagonista. E isso é o mais interessante da temporada. A gente não está só assistindo. A gente tá decidindo. E isso é poder.
Quem sabe o próximo a sair não seja o que tá sendo 'popular' por ser 'bonzinho'? Porque às vezes, o mais querido é o mais perigoso.
Eu acho que o mais bonito disso tudo é que, mesmo sendo eliminada, Gabily deixou um legado: ela mostrou que é possível estar no Fazenda sem ser agressiva, sem ser falsa, sem ser dramática. E isso, pra mim, é uma vitória.
Se vocês acham que ela era chata, talvez seja porque ela reflete algo em vocês que vocês não querem ver.
Eu tô torcendo pra que ela apareça na próxima temporada como convidada, só pra ver a reação de quem votou nela.
Se o público tivesse mais empatia, talvez o jogo fosse diferente. Mas a gente tá aqui, aprendendo.
Parabéns, Gabily. Você foi a única que não precisou gritar pra ser lembrada.