Jon Jones quer superluta com Alex Pereira após UFC 309
Por Daniel Pereira, out 6 2025 16 Comentários

Quando Jon Jones, campeão dos pesos pesados da UFC, anunciou que seu próximo alvo seria Alex Pereira, campeão dos pesos meio‑pesados, o mundo das artes marciais mistas ficou em polvorosa. O plano surge logo após a vitória esperada de Jones sobre Stipe Miocic no UFC 309, marcado para 2025-06-07 em Las Vegas. Jones, que pesa cerca de 106 kg (235 lb), deixou claro que a luta contra Pereira seria a única "superluta" capaz de garantir "legado" e retorno financeiro expressivo.

Contexto e histórico recente

Para entender o porquê desse desejo, vale lembrar que Pereira havia conquistado o cinturão dos meio‑pesados em UFC 320Las Vegas, ao nocautear Magomed Ankalaev. O brasileiro venceu por TKO no primeiro round, revertendo a derrota por decisão que sofreu contra o mesmo adversário em março daquele ano.

Na coletiva pós‑luta, Pereira afirmou que “ia pedir a Jon Jones na Casa Branca”, deixando claro que seu próximo passo seria a superluta. O treinador Glover Teixeira já havia comentado que o plano de ataque era “intencional”, reforçando a estratégia agressiva de Pereira.

Detalhes da proposta de superluta

Jones descreveu a ideia como "financeiramente atraente e legadista": "Se fosse para escolher um adversário que valesse a pena, seria Alex. Temos 37 anos, peso parecido – eu 235 lb, ele 240 lb – e seria um choque de titãs". O americano ressaltou que a luta teria mais peso histórico do que enfrentar um jovem em ascensão, citando a breve passagem de Johnny Walker no topo da divisão.

Para o lutador, a proposta inclui ainda um ajuste de peso: Pereira precisaria subir duas categorias, passando de 93 kg (205 lb) para o peso pesado. Enquanto isso, Jones teria que reduzir um pouco para competir no meio‑pesado, caso o acordo fosse ao contrário.

  • Data ideal sugerida: fim de 2025 ou início de 2026.
  • Local provável: Templo da luta, Las Vegas.
  • Peso médio disputado: 235‑240 lb.
  • Valor estimado do cartel: US$ 25‑30 milhões.
  • Impacto: possibilidade de definir o "GOAT" das duas divisões.

Posicionamento de Dana White

O presidente da UFC, Dana White, manifestou ceticismo. "Quando você pede a um cara para subir duas categorias e enfrentar o maior de todos os tempos, ainda tem que limpar a divisão primeiro", disse ele numa entrevista pós‑evento. White acredita que Pereira deve primeiro enfrentar Ankalaev novamente para "limpar a divisão" antes de olhar para o peso pesado.

Além disso, o dirigente indica que o próximo adversário de Jones será Tom Aspinall, atual campeão interino dos pesos pesados. "A luta entre Jones e Aspinall tem mais sentido logístico agora", acrescentou.

Lesões e obstáculos logísticos

Lesões e obstáculos logísticos

Complicando ainda mais, Pereira apareceu nos bastidores com uma bota ortopédica, sugerindo uma lesão no pé sofrida durante o confronto com Ankalaev. Ainda não há laudo definitivo, mas a possibilidade de um afastamento de até três meses foi levantada. Caso a lesão se confirme, a superluta poderia ser adiada para 2026.

Outro ponto delicado é a questão do acordo financeiro. Analistas como Marc Raimondi, da ESPN, argumentam que "a UFC teria que pagar a Jones um valor que nenhum outro atleta top‑level suporta". Para o próprio Jones, o risco deve ser equilibrado por um pagamento que cubra a ausência de risco de derrotas.

Repercussão na imprensa e perspectivas

Desde a vitória de Pereira em outubro, a ideia de um duelo com Jones tem dominado manchetes. Colunas esportivas apontam que a luta poderia gerar recorde de pay‑per‑view, superando os 2,3 milhões de visualizações do último grande evento.

Entretanto, críticos alertam que o salto de duas categorias pode ser perigoso para Pereira, que ainda não tem experiência em lutas pesadas. "É quase como pedir que um corredor de 800 m corra uma maratona", disse um ex‑campeão de MMA, mantendo a analogia popular.

Se a negociação avançar, a UFC terá que lidar com contratos de direitos de transmissão, patrocinadores e, é claro, o calendário de lutas já lotado. A expectativa é que as conversas se intensifiquem nos próximos meses, especialmente se o próximo confronto de Jones com Aspinall for concluído de forma convincente.

Próximos passos

Próximos passos

O calendário oficial ainda não traz a superluta, mas tanto Jones quanto Pereira mantêm a intenção em alta. Eles devem aparecer em coletivas de imprensa nas próximas semanas para reforçar a demanda. Enquanto isso, White provavelmente organizará o rematch entre Pereira e Ankalaev para fechar a campanha da divisão meio‑pesado.

Se tudo ocorrer como os fãs esperam, o combate pode acontecer antes do fim de 2025, podendo mudar para 2026 se a lesão de Pereira se confirmar. O que fica certo é que a conversa já está no ar, e cada declaração de um dos envolvidos faz a expectativa subir.

Perguntas Frequentes

Como a superluta afetaria a carreira de Jon Jones?

Um duelo contra Pereira poderia consolidar Jones como o único atleta a conquistar títulos em duas categorias diferentes, reforçando seu status de "GOAT" e gerando lucros recordes em pay‑per‑view.

Qual a chance de Alex Pereira aceitar o desafio?

Pereira já sinalizou interesse, mas a lesão no pé e a necessidade de subir duas categorias podem fazer a UFC adiar o acordo até que ele esteja 100% recuperado.

O que Dana White realmente pensa sobre o combate?

White reconhece o apelo comercial, mas prefere que Pereira limpe a divisão antes e que Jones enfrente Tom Aspinall, argumentando que a luta ainda não está pronta logisticamente.

A lesão no pé de Pereira pode atrasar a luta?

Sim. Se os exames confirmarem um rompimento significativo, o atleta pode ficar fora por até três meses, o que empurraria a superluta para 2026.

Como o público reage à ideia da superluta?

A expectativa nas redes sociais está nas alturas; enquetes mostram que mais de 70% dos fãs consideram o combate "imperdível" e esperam recordes de audiência.

16 Comentários

Erico Strond

Galera, que ideia sensacional!!! 🤩 Jon Jones mirando no Alex Pereira pode virar o maior filme de luta da história!!! Vamos ficar ligados, porque se rolar, quem não vai querer ver esse choque de titãs? 😎

Carolina Carvalho

Olha, eu entendo o entusiasmo em torno da suposta superluta, mas, honestamente, ainda não vejo um caminho claro para que isso aconteça. A estrutura de peso e a diferença nas categorias são obstáculos enormes, tanto para Pereira quanto para Jones. Além disso, as agendas de ambas as lutas já estão praticamente preenchidas até o final de 2025. Sem falar que a lesão no pé de Pereira pode atrasar ainda mais qualquer negociação. É fácil ficar empolgado com números de PPV, mas quem paga o preço são os atletas. O risco de uma derrota estrondosa pode arruinar o legado que cada um construiu. Também precisamos lembrar que o UFC tem interesses comerciais que nem sempre coincidem com o que os fãs desejam. No fim das contas, tudo pode acabar se tornando apenas mais um rumor.

robson sampaio

Bom, se a gente for analisar sob a lente da mecânica de alavancagem energética, a proposta parece um experimento de colisão de partículas subatômicas no ring. Não é só questão de “subir duas categorias”, mas de reconfigurar a própria matriz de força‑gravitacional que ambos os lutadores trazem ao octógono. Enquanto Jones opera com um torque de “punch‑power” sustentado, Pereira tem um “strike‑velocity” quase quântica. Essa dissonância pode gerar um fenômeno de interferência que, em termos de física esportiva, seria equivalente a um burst de energia destrutiva. Portanto, ao invés de ver isso como um simples golaço de marketing, encaro como um teste de limites biológicos. Se o universo permitir, assistiremos a um colapso de ondas de choque que vai redefinir o que chamamos de combate. É quase poético, se não fosse um caos total.

Portal WazzStaff

Eae galera!! Eu acho q a luta seria incrivel, mas tem que ter um preparo serio pra evitar lesões. Jones tem q manter o cardio tãão forte, e o Alex tem q ganhar massa sem perder a velocidade. Só assim eles vão conseguir dar um show desse tamanho. Não esqueçam que a estratégia é tão importante quanto a força bruta. Vamos torcer pra que os treinos sejam intensos e seguros!!!

Anne Princess

Tá de brincadeira, né?! Se o Alex não cumprir a condição de subir duas categorias, não tem jeito que ele vá aguentar o Jones! Não adianta ficar de papo mudo, tem que colocar pressão agora mesmo!!!

Maria Eduarda Broering Andrade

Quando se analisa a proposta de uma superluta entre Jon Jones e Alex Pereira sob a óptica da história das artes marciais, constata‑se que estamos diante de um ponto de inflexão raramente observado nos anais do esporte. Primeiramente, a própria noção de um campeão dos pesos pesados enfrentando um dos mais dominantes pesos meio‑pesados cria uma dicotomia que desafia as convenções da disciplina. Em segundo lugar, a questão do peso, ao exigir que Pereira suba duas categorias, implica em adaptações fisiológicas que podem alterar sua biomecânica de forma irreversível. Essa transição, conforme estudos de fisiologia esportiva, exige não apenas aumento de massa muscular, mas também modificações nos padrões de energia anaeróbica e aeróbica. Além disso, a idade de ambos os atletas – Jones aos 37 anos e Pereira nos seus 33 – coloca em evidência a teoria do declínio gradual da performance, embora ainda haja margem para picos de rendimento. Por outro lado, o fator financeiro, estimado entre 25 e 30 milhões de dólares, acrescenta uma camada de motivação que pode ofuscar avaliações técnicas mais prudentes. Não podemos ignorar, ainda, o papel de Dana White, cujo ceticismo público pode influenciar decisões contratuais e logísticas. Se considerarmos a recente lesão no pé de Pereira, a probabilidade de recuperação total dentro do prazo desejado diminui, tornando a agenda de 2025 ainda mais apertada. O cenário também é impactado pelos interesses de patrocinadores, que veem na luta um potencial de retorno de investimento monumental. Ademais, a mídia já cria narrativas de “GOAT” que podem pressionar os atletas a aceitar riscos que, de outra forma, seriam evitados. Em síntese, a convergência de fatores anatômicos, financeiros, midiáticos e administrativos desenha um panorama complexo, onde a razão e a emoção travam uma batalha tão intensa quanto a que poderia ocorrer dentro do octógono. Seja como for, o mundo do MMA observará atentamente cada passo, pois este embate tem o poder de redefinir padrões para gerações futuras.

Adriano Soares

Concordo que tem muito risco. Mas se eles treinarem direito, pode rolar.

Rael Rojas

A metafísica do confronto entre um veterano da pesada e um vanguardista da meio‑pesada não pode ser reduzida a meros números de payoff. Cada golpe representa um argumento filosófico que se opõe ao outro, como se Platão disputasse com Nietzsche dentro do octógono. A decisão, portanto, transcende o entretenimento; é uma dialética corpórea. Ainda assim, o espetáculo comercial ainda impõe suas próprias regras, inevitavelmente.

Barbara Sampaio

Olha, galera, pra quem curte analisar tudo isso, vale a pena olhar pro histórico de/lutas dos dois. Jones tem um repertório de técnicas de wrestling que pode neutralizar a potência de Pereira. Por outro lado, o Alex já mostrou que o striking dele é quase imbatível no meio‑peso. Se eles combinarem essas armas, o ring pode virar um laboratório de táticas. Não esqueçam de acompanhar as entrevistas pra entender os planos de treinamento.

Eduarda Ruiz Gordon

Vamos torcer pra que dê tudo certo!!

Anne Karollynne Castro Monteiro

Eu não acredito que o UFC não esteja escondendo a real intenção por trás dessa superluta. É tudo manipulação das elites do esporte pra manter o controle da narrativa. Enquanto a gente fica assistindo, eles já estão negociando contratos secretos que jamais serão revelados. A verdade está lá fora, basta abrir os olhos.

Caio Augusto

Prezados, considerando a análise de desempenho físico e a necessidade de adequação de peso, é imperativo que qualquer negociação entre Jon Jones e Alex Pereira inclua cláusulas claras sobre avaliação médica, período de adaptação e compensação financeira proporcional ao risco envolvido. Recomenda‑se ainda uma revisão detalhada dos protocolos de treinamento para minimizar lesões potenciais.

Jéssica Soares

Ah, claro, porque tudo isso é tão simples, né? Vocês acham que podem colocar uma cláusula pra resolver tudo, mas o esporte nunca foi assim. Somos escravizados por esses papéis enquanto eles lucram. Não tem nada de justo e o público é só marionete!.

Nick Rotoli

Imagina só a energia que vai rolar quando esses dois titãs se encontrarem no octógono! É como se o universo conspirasse pra nos dar um espetáculo épico, cheio de luzes, sons e emoção. Eu já sinto a vibração positiva do futuro combate, vamos acreditar que tudo vai dar certo!

Raquel Sousa

Essa luta seria histórica.

Trevor K

Com certeza, vamos fazer o que for preciso pra tornar isso realidade!!!

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