Caso de agressão: o que fazer e onde buscar apoio

Se você ou alguém que conhece está passando por um caso de agressão, a primeira coisa a fazer é garantir a segurança. Isso pode significar sair do local, chamar alguém de confiança ou, em situações de risco imediato, acionar a polícia (ligação 190). Não espere para agir: a rapidez pode salvar vidas e impedir que a situação se agrave.

Reconhecendo os sinais de agressão

A agressão pode ser física, verbal, psicológica ou digital. Marcas visíveis, como hematomas, são sinais claros, mas a violência psicológica costuma aparecer como medo constante, isolamento ou perda de autoestima. No ambiente online, mensagens ameaçadoras, compartilhamento de conteúdo íntimo sem consentimento ou perseguição constante são indicadores de abuso digital. Quando perceber esses sinais, anote datas, descreva detalhes e, se possível, preserve provas como fotos, mensagens ou gravações.

Passos legais e direitos da vítima

Após garantir a segurança, procure registrar um boletim de ocorrência. O registro é essencial para que a justiça possa agir e para que você tenha acesso a medidas protetivas, como a Lei Maria da Penha, que permite afastar o agressor do domicílio. Além disso, a vítima tem direito a assistência jurídica gratuita por meio da Defensoria Pública ou de ONG's especializadas. Não deixe de solicitar auxílio psicológico; o SUS oferece atendimento em unidades de saúde e muitas universidades oferecem serviços gratuitos.

Outra medida importante é buscar apoio em redes de proteção. Centros de Referência da Mulher (CRMs), delegacias especializadas e o Disque 100 são canais que oferecem orientação e encaminhamento. Se a agressão for no ambiente de trabalho, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ou o sindicato da categoria podem intervir e garantir seus direitos.

Para quem tem dúvidas sobre como proceder, o Portal Meu INSS e o site da Justiça Federal disponibilizam guias práticos. Eles explicam como solicitar auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez quando a agressão deixa consequências físicas ou mentais.

Lembre‑se de que denunciar não é apenas um ato de justiça, mas também um passo vital para interromper o ciclo de violência. Cada denúncia ajuda a construir dados que orientam políticas públicas e aumentam a eficácia das leis. Por isso, não se sinta sozinho: há profissionais, instituições e colegas prontos para apoiar você.

Por fim, invista em prevenção. Educar-se sobre limites saudáveis, praticar comunicação assertiva e fortalecer laços de confiança com amigos e familiares reduz o risco de cair em situações abusivas. Participar de grupos de apoio ou workshops sobre direitos humanos também amplia a sensação de segurança e empoderamento.

Se precisar de ajuda agora, procure a delegacia mais próxima, ligue para o 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou acesse o site da Humaniza Ação, que oferece chat online gratuito. Não deixe a violência dominar sua vida; a informação e a ação são suas melhores armas.

Ex-BBB Gizelly Bicalho Defende Raissa Barbosa em Caso de Agressão

Gizelly Bicalho, ex-participante do Big Brother Brasil, está defendendo Raissa Barbosa em um caso de agressão. Agora estudante de direito, Gizelly tem oferecido suporte ativo a Raissa, acusada de agredir um homem. Este momento marca uma transição significativa na carreira de Gizelly de personalidade de reality show para advogada.

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