Joe Biden: trajetória, governo e influência no Brasil
Se você ainda não sabe quem é Joe Biden, está na hora de descobrir. Ele é o atual presidente dos Estados Unidos e tem mais de 50 anos de experiência na política. Começou como senador de Delaware, chegou a ser vice‑presidente ao lado de Barack Obama e, em 2020, venceu a eleição contra Donald Trump. Desde então, suas escolhas ficam de olho do mundo inteiro, inclusive do Brasil.
Mas por que o nome de Biden importa para quem acompanha a educação e a política aqui? Porque as decisões dele sobre comércio, clima e direitos humanos acabam influenciando o nosso país. Seja na negociação de acordos comerciais, seja nas discussões sobre mudança climática, o que acontece em Washington costuma chegar até Brasília.
Da vida política ao cargo de presidente
Biden nasceu em 1942, em Scranton, Pensilvânia, e mudou‑se para Delaware ainda adolescente. Na faculdade de Syracuse estudou história e depois entrou na política. Ele foi eleito senador em 1972, quando tinha apenas 29 anos, e ficou lá por quase quatro décadas. Durante esse tempo ganhou reputação de negociador habilidoso, principalmente em temas de política externa e direitos civis.
Em 2008, foi escolhido como companheiro de chapa de Barack Obama. Como vice‑presidente, ajudou a aprovar a lei de reforma da saúde (Obamacare) e trabalhou na política externa, inclusive nas negociações com o Irã. Quando Obama terminou o mandato, Biden já estava pronto para assumir o cargo máximo.
A campanha de 2020 foi marcada por um discurso de união e restauração da confiança nas instituições. Ele prometeu cuidar da pandemia, gerar empregos e enfrentar a crise climática. Essa mensagem acabou conquistando fundos suficientes para derrotar Trump no colégio eleitoral.
A agenda de Biden e o impacto no Brasil
Nos primeiros anos de governo, Biden focou em duas frentes principais: a pandemia e o clima. Lançou um plano de vacinação massiva e incentivou a retomada econômica com estímulos fiscais. Ao mesmo tempo, quando voltou ao Acordo de Paris, reforçou o compromisso dos EUA com a redução de emissões. Para o Brasil, isso significa mais pressão para proteger a Amazônia e cumprir metas de desmatamento.
No comércio, Biden tem buscado acordos que favoreçam produtos sustentáveis. Ele tem sido crítico ao protecionismo e tem apoiado a modernização de acordos como o Mercosul‑UE. Empresas brasileiras que exportam soja, carne ou tecnologia de energia limpa ficam de olho nas políticas americanas para ajustar estratégias.
Outra área que merece atenção é a educação. A administração Biden aumentou investimentos em pesquisas e bolsas de estudo, principalmente para estudantes internacionais. Isso abre portas para estudantes brasileiros que queiram estudar nos EUA, com regras de visto mais flexíveis.
Por fim, a política de direitos humanos de Biden tem impacto direto nas relações diplomáticas. Ele reverteu algumas políticas do governo anterior que eram vistas como hostis a minorias e à liberdade de imprensa. Isso cria um clima mais favorável para cooperar com o Brasil em temas como combate ao tráfico e promoção da democracia.
Em resumo, conhecer a trajetória e a agenda de Joe Biden ajuda a entender melhor o que está acontecendo nas notícias internacionais e como isso pode influenciar a sua vida, seja no trabalho, nos estudos ou nas decisões de consumo. Fique de olho nas próximas movimentações do governo dos EUA e veja como elas se conectam ao Brasil.