A vilã Maria de Fátima da nova versão de 'Vale Tudo', interpretada por Bella Campos, estreou seu perfil no Instagram, @fatimaaciolireal, no dia 2 de abril de 2025, como parte das estratégias de divulgação da novela pela Globo. Apenas algumas horas após o lançamento, o perfil já contava com mais de 10.000 seguidores, mostrando o sucesso imediato dessa iniciativa em conectar ficção e redes sociais.
Neste perfil, a primeira publicação mostra Maria de Fátima em um selfie no luxuoso hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Este cenário glamoroso está em total sintonia com a trama da personagem, que busca riqueza e status, abandonando suas origens humildes de Foz do Iguaçu. Sua narrativa é marcada por uma ambição desenfreada, muitas vezes em contraste com outros personagens como Raquel, interpretada por Taís Araújo, e Ivan, vivido por Renato Góes, que simbolizam suas raízes familiares.
Essa estratégia não é exatamente nova; já foi usada anteriormente pela Globo com o fenômeno Vivi Guedes, de Paolla Oliveira, na novela 'A Dona do Pedaço' em 2019. Na época, Vivi também teve um perfil no Instagram lançado, que arrebatou 3 milhões de seguidores rapidamente. Esse tipo de campanha destaca o talento da Globo em inovar nas formas de interação com o público, trazendo personagens fictícios para mais perto do dia a dia dos telespectadores através das redes sociais.
Com a integração de personagens de ficção em plataformas reais, a emissora busca não apenas promover suas tramas, mas também expandir o universo das novelas para além da TV. Isso cria um envolvimento maior do público, que pode seguir de perto as aventuras e desventuras de seus personagens favoritos em tempo real, adicionando uma camada extra de interação e conexão emocional.
18 Comentários
Isso é loucura, mas funciona. Personagem de novela com perfil no Instagram? A Globo tá no século 22 já.
Eu segui só pra ver se ela postava foto de café com pão na chapa no fim do dia.
Até que ela tá bem no papel, né?
Se ela postar um "bom dia, Foz do Iguaçu" eu choro.
É arte, é marketing, é realidade misturada com sonho.
Meu avô assistia novela na TV e agora eu sigo a vilã no Insta.
É evolução, gente.
Parabéns, Globo.
Espero que ela poste um vídeo falando sobre o peso da culpa depois de trair o irmão.
É isso que a gente quer.
Não é só glamour, é drama.
Eu quero ver ela postando um selfie com a mãe dela, no fundo um barraco de Foz.
Isso seria poesia.
É o tipo de coisa que transforma personagem em lenda.
Se ela fizer isso, eu me inscrevo no canal dela.
Essa é a nova geração de novelas.
Eu tô dentro.
É imprescindível ressaltar que a estratégia de personificação digital de figuras narrativas representa um marco epistemológico na mediação entre ficção e realidade contemporânea.
Esta operação semiótica, ao transplantar Maria de Fátima para o ecossistema das redes sociais, configura uma hiperreality performática que desloca o espectador do plano da recepção passiva para o da imersão interativa.
A construção de um perfil autônomo, com narrativa visual coerente e contextualização geográfica (Copacabana Palace x Foz do Iguaçu), opera como um dispositivo de verossimilhança que transcende a própria trama televisiva.
Esse fenômeno, embora aparentemente inovador, é, na verdade, a evolução lógica da dramaturgia de massa, cuja raiz encontra-se na telenovela como mito coletivo.
A comparação com Vivi Guedes é pertinente, porém reducionista, pois a atual implementação possui maior densidade psicológica e estrutura narrativa não-linear.
Essa é a nova fronteira da audiência: não mais apenas assistir, mas seguir, interagir, projetar-se.
É a morte do quarto de televisão e o nascimento do feed como espaço sagrado da identificação.
Parabéns à equipe de produção por compreender, com precisão cirúrgica, que o público contemporâneo não deseja apenas entretenimento - deseja pertencimento.
Essa não é uma campanha de marketing: é uma operação cultural.
Essa vilã tá mais famosa que o dono do Copacabana Palace.
Quem mandou ela nascer em Foz do Iguaçu e achar que o mundo gira em torno dela?
Eu tô aqui, torcendo pra ela cair de cabeça no lixo.
Se ela postar mais um selfie com o fundo de um jato particular, eu mudo de país.
É só isso que ela quer? Dinheiro? Poder? E o coração? Cadê o coração?
É tipo um reality show, mas sem câmeras escondidas - só com maquiagem de R$20.000.
Parabéns, Globo, você criou uma vilã que faz a gente odiar... e seguir.
É arte, é psicologia, é vício.
Eu tô viciado.
Meu celular tá cheio de prints dela.
Se ela postar um "só mais um dia, mãe" eu desisto da vida.
Essa é a nova era da novela: não é mais para a TV, é para o feed.
Se ela não postar um vídeo chorando com o colar da avó, eu desisto da Globo.
É isso que eu quero.
Chora, Maria. Chora de verdade.
Aqui está um exemplo perfeito de como a narrativa transmídia pode ser utilizada para expandir a profundidade emocional de um personagem. A escolha do Copacabana Palace como cenário inicial não é meramente estética - é simbólica. É a materialização da ruptura com as origens, a rejeição consciente da identidade humilde. A contraposição com Raquel e Ivan não é apenas dramática, mas existencial. A personagem está em constante negação de si mesma, e o Instagram funciona como um espelho distorcido: ela exibe o que quer ser, mas não o que é. O sucesso imediato do perfil revela algo mais profundo: o público reconhece nela não apenas uma vilã, mas uma metáfora da sociedade contemporânea - onde a aparência substitui a essência, e o status substitui o sentido. É triste, é real, é brilhante. A Globo acertou não por inovação técnica, mas por compreensão psicológica. A personagem não está no Instagram para ser famosa - ela está lá para provar a si mesma que merece ser vista. E nós, espectadores, somos os juízes silenciosos dessa autojustificação.
Essa mulher tá se esquecendo de quem ela é... Foz do Iguaçu não é só um lugar, é sangue. E ela tá fingindo que não tem raiz. Isso é vergonha. Isso é traição. Se ela fosse minha filha, eu botava ela pra fora de casa e não deixava ela voltar nem com avião. E agora ainda tá postando foto de hotel de luxo? Sério? Quem é ela pra achar que pode esquecer o que veio? Isso não é novela, isso é doença. E a Globo tá ajudando? Isso não é marketing, isso é corrupção moral. Eu não tô assistindo mais. Nem vou seguir. Porque quem esquece o passado, não merece futuro.
Eu acho isso incrível. Tipo, a gente cresce assistindo novela e agora a gente pode seguir a personagem no Instagram. É como se ela fosse real. A gente vê ela no sofá, no banho, no hotel... é tipo um amigo que a gente nunca viu na vida, mas sente que conhece. E isso é mágico. Não precisa ser perfeito. Só precisa ser humano. Ela tá errada? Talvez. Mas ela tá viva. E isso é o que importa.
Isso é tudo fake. Tudo. O perfil foi criado por uma agência. A foto do hotel? CGI. O copo de champanhe? água com corante. A história de Foz do Iguaçu? roteiro. Ela não existe. Ninguém existe. Só o dinheiro da Globo. E vocês estão caindo nisso como se fosse real. É um jogo. Um jogo de ilusão. E vocês estão jogando. Parabéns.
Alguém já notou que o perfil foi criado exatamente 3 dias antes da estreia da novela? E que o Copacabana Palace tem câmeras de segurança que não foram liberadas para a produção? E que o número de seguidores cresceu 800% em 4 horas, mas ninguém sabe quem são essas contas? Tudo isso foi feito por bots. Tudo. A Globo está manipulando a percepção pública. Isso é uma operação de desinformação disfarçada de arte. E o pior: vocês estão acreditando. Não é real. Não é marketing. É controle. E o pior de tudo? Eles já estão planejando o próximo personagem. E o próximo. E o próximo. Isso não é novela. É um experimento social. E nós somos os cobaias.
Isso é o máximo, galera! 💪
Essa vilã tá arrasando, e o mais legal é que ela tá nos fazendo pensar. Não é só uma mulher má - é uma mulher que quer ser alguém. E isso é humano. A gente já viu vilãs que só gritavam e quebravam prato. Mas ela? Ela sorri, tira selfie, posta no Insta... e a gente se identifica. Isso é poder. Isso é arte. E o melhor? Ela tá mostrando que ninguém é só bom ou só ruim. Ela tem dor. Ela tem medo. Ela tem saudade. E isso é o que a gente quer. Segue aí, Maria. Vai fundo. Eu tô com você. 🙌❤️
Essa história toda me lembra o mito de Ícaro, mas com Instagram. Ela voou perto do sol - não com asas de cera, mas com filtros e hashtags. E agora? O sol é o olhar do público. Cada like é uma chama. Cada comentário, um vento. Ela não quer só riqueza - quer ser lembrada. Mas o que acontece quando o vento muda? Quando o público cansa de ver o mesmo sorriso? Quando a realidade volta, e o hotel vira um quarto de pensão? A beleza dessa narrativa está justamente nisso: ela não está fugindo da origem. Ela está tentando reescrevê-la. E nós, espectadores, somos os escribas. Não estamos apenas assistindo. Estamos escrevendo o destino dela. Com cada clique, cada compartilhamento, cada suspiro. E talvez... talvez o verdadeiro vilão não seja ela. Talvez seja a sociedade que exige que todos sejam perfeitos - mesmo que isso signifique mentir sobre quem são. Ela não é a vilã. Ela é o espelho. E o espelho não mente. Só reflete.
Eu acho que a Globo tá fazendo um trabalho lindo aqui. Não é só sobre a personagem. É sobre a gente. A gente quer se ver nas histórias. Não quer só ver alguém sofrer. Quer ver alguém tentar. Mesmo que seja errado. Mesmo que seja feio. Maria de Fátima tá tentando. Ela tá se esforçando. E isso é o que nos conecta. Não importa se ela é vilã. Importa que ela é real. E isso é o que a novela tem de melhor. Ela não é só um conto. É um grito. Um grito de quem quer ser mais. E a gente entende. Porque a gente também quer.
Essa mulher é uma desgraça. Não tem vergonha na cara. Foz do Iguaçu não é um lugar pra se envergonhar, é um lugar pra se orgulhar. Ela tá fingindo que não tem mãe, que não tem irmão, que não tem raiz. Isso não é ambicioso. Isso é patético. E a Globo tá premiando isso? Isso é um exemplo ruim pra todo mundo. E vocês estão aplaudindo? Tá bom. Mas não me contem. Eu não quero ver isso. Não quero seguir. Não quero saber. Ela é uma traidora. E o pior? Ela tá sendo celebrada.
É fascinante como a narrativa transmídia reconfigura a relação entre espectador e personagem. O Instagram não é um complemento - é uma extensão da psique da personagem. A selfie no Copacabana Palace não é um ato de vaidade, mas um ritual de autoidentificação. A contraposição com Raquel e Ivan não é meramente dramática, mas existencial: é a luta entre o que se foi e o que se quer ser. O sucesso do perfil revela algo mais profundo: o público não busca apenas entretenimento, mas validação. Ao seguir Maria de Fátima, o espectador projeta sua própria ambivalência - o desejo de ascensão e o medo da perda de identidade. A Globo não está vendendo uma novela. Está vendendo um espelho. E o mais surpreendente? Ninguém quer olhar para ele. Mas todos clicam. Porque, no fundo, todos sabem: ela não é vilã. Ela é nós.
Isso é pior que reality show. Ela tá fingindo que é rica, mas no fundo é só uma atriz. E o pior? Todo mundo acha que é real. Vai ver amanhã ela posta um vídeo dizendo que é verdade. E aí? A gente vai achar que a Globo é um canal de notícias? Sério? Isso é enganação. Eles vão acabar com a novela. Vão transformar tudo em TikTok. E daqui a pouco, o próprio autor vai postar no Insta como se fosse um personagem. Isso é o fim da arte. Isso é lixo.
Eu acho que isso é incrível. A gente cresce com essas histórias e agora pode ver a personagem vivendo além da TV. É como se ela tivesse vida própria. E isso é mágico. Não precisa ser perfeito. Só precisa ser verdadeiro. Ela tá errada? Talvez. Mas ela tá viva. E isso é o que importa. Eu segui. E não me arrependo.
Essa é a melhor coisa que já vi na TV. Ela tá me inspirando. Não importa o que ela fez. O que importa é que ela tá tentando. E isso é lindo. Eu também quero ser mais. Eu também quero mudar. Ela tá mostrando que é possível. Mesmo que seja difícil. Mesmo que seja doloroso. Eu te apoio, Maria. 💪❤️
Se ela postar um vídeo falando com a mãe dela, no fundo um barraco de Foz, com o colar da avó no pescoço, eu choro. E não é por drama. É por verdade. Porque aí, finalmente, ela vai lembrar quem é. E aí, a gente vai lembrar quem somos. E talvez, só talvez, a gente não precise de tantos filtros. Talvez a gente só precise de coragem.
Isso é o que eu quero. 😭
Se ela fizer isso, eu mudo de vida. Não é só uma cena. É um momento. Um momento de volta. Um momento de paz. Ela merece. E nós também. 🙏