Acessibilidade na Internet: o que você precisa fazer agora
Já pensou que quem visita seu site pode estar usando leitores de tela, contrastes altos ou navegação por teclado? A maioria das pessoas não para pra pensar nisso, mas garantir que seu conteúdo seja fácil de acessar faz diferença enorme na vida de quem tem alguma limitação. E o melhor: melhorar a acessibilidade também ajuda o SEO, pois os motores de busca preferem sites bem estruturados.
Principais regras que todo site deve seguir
As normas WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) são o guia oficial. Elas são divididas em quatro princípios: perceiver (perceptível), operar (operável), entender (compreensível) e robusto (robusto). Na prática, isso significa usar textos alternativos em imagens, garantir que todos os botões possam ser acessados com o teclado, oferecer contrastes de cor que sejam legíveis e escrever códigos HTML válidos.
Um exemplo simples: ao subir uma foto do seu produto, inclua o atributo alt
descrevendo a imagem. Não deixe esse campo vazio, a menos que a imagem seja puramente decorativa. Outro ponto: verifique se o tamanho da fonte pode ser aumentado sem quebrar o layout. Usuários com baixa visão agradecem.
Ferramentas e recursos para testar a acessibilidade
Existem várias ferramentas gratuitas que ajudam a identificar problemas. O Lighthouse, que vem no Chrome DevTools, faz uma análise rápida e mostra onde melhorar. O WAVE (Web Accessibility Evaluation Tool) destaca erros de contraste, falta de rótulos e estrutura de cabeçalhos. Se quiser algo mais avançado, o Axe Core tem extensões para navegadores e integrações com testes automatizados.
Além dos testes automáticos, peça para alguém que use leitor de tela navegar no seu site. Essa validação humana costuma revelar falhas que os bots não detectam. Lembre-se também de manter seu conteúdo multimídia legendado ou transcrito – isso ajuda quem não pode ouvir ou tem dificuldades auditivas.
Implementar acessibilidade não é tarefa de um dia só. Comece pelos itens mais críticos: textos alternativos, contraste de cores e navegação por teclado. Depois, vá refinando cabeçalhos, formulários e componentes interativos. Cada melhoria deixa seu site mais inclusivo e ainda traz benefícios como maior tempo de permanência e menor taxa de rejeição.
Pronto para colocar a mão na massa? Analise seu site com as ferramentas acima, corrija os pontos críticos e teste com usuários reais. A acessibilidade na internet está ao alcance de todos, basta dar o primeiro passo.