Família Real Brasileira: tudo o que você precisa saber
Quando a gente pensa em realeza no Brasil, a imagem que surge costuma ser a da coroa de Dom Pedro II, o último imperador. Mas a história não acabou em 1889. A família que continua usando o título de príncipe e princesa hoje é a Casa de Orléans‑Braganza, descendente direto da dinastia que governou o país por quase dois séculos.
Mesmo sem poder político, esses descendentes mantêm presença em eventos culturais, filantropia e na mídia. Eles atuam como símbolos de uma época que ainda desperta curiosidade e orgulho em parte da população. Se você quer entender quem são, o que fazem e por que ainda são falados, continue lendo.
Quem são os membros atuais?
O chefe da Casa hoje é o Príncipe Bertrand de Orléans‑Braganza, nascido em 1941. Ele vive na Europa, mas participa de cerimônias no Brasil quando é chamado. Seu filho mais velho, o Príncipe Antônio, costuma estar mais presente nos eventos nacionais, acompanhando a família em festas de fim de ano e lançamentos de livros sobre a monarquia.
A Princesa Maria Gabriela, filha de Bertrand, é conhecida pelos trabalhos de caridade, principalmente em áreas educacionais. Ela costuma visitar escolas e universidades, falando sobre a importância da história brasileira. Outro nome que aparece com frequência é a Princesa Isabel de Orléans‑Braganza, que tem o mesmo nome da famosa Princesa Isabel, a “Redentora”. Ela dirige um instituto que preserva documentos da época imperial.
Além desses, há vários primos espalhados pelo mundo – alguns vivem nos Estados Unidos, outros na França. Embora a maioria trabalhe em carreiras comuns (advogados, médicos, empresários), todos mantêm o título de príncipe ou princesa como parte da identidade familiar.
Curiosidades e legado
Um fato pouco conhecido é que a família ainda tem direito a alguns bens que foram devolvidos após longas disputas judiciais, como propriedades no Rio de Janeiro que hoje servem como museus. Eles também lançam coleções de moedas comemorativas e selos que circulam entre colecionadores.
Outra curiosidade: a Casa de Orléans‑Braganza tem um sítio em São Paulo onde acontecem eventos de música clássica. O local recebe amantes de arte que apreciam a tradição cultural ligada à monarquia.
Mesmo sem influência política, a família exerce um papel simbólico. Em debates sobre a volta da monarquia, os nomes da família surgem como possíveis representantes de um futuro constitucional. Algumas pessoas ainda defendem que a monarquia poderia trazer estabilidade ao país, enquanto outras veem o assunto como mera nostalgia.
Se você curte história, vale a pena acompanhar as redes sociais da família. Eles costumam publicar fotos de eventos, documentos históricos digitalizados e entrevistas que ajudam a entender como a monarquia ainda se encaixa no Brasil contemporâneo.
Em resumo, a Família Real Brasileira não governa mais, mas continua presente nas discussões culturais, na filantropia e na memória coletiva. Conhecer seus membros e suas atividades é uma forma de entender melhor um capítulo ainda vivo da história do Brasil.