Terremoto: tudo que você precisa saber

Quando a terra treme, a primeira reação costuma ser o medo. Mas, se a gente souber como funciona um terremoto, dá pra encarar a situação com mais calma e até se proteger melhor. Neste texto, vamos explicar de forma simples o que causa esses movimentos, onde eles acontecem no Brasil e o que fazer se o chão começar a balançar.

Como se formam os terremotos

Um terremoto acontece porque as placas tectônicas da Terra não ficam paradas. Elas se deslocam bem devagar, às vezes deslizando uma sobre a outra, às vezes batendo de frente. Quando a força acumulada supera a resistência das rochas, ocorre a ruptura e a energia libera ondas sísmicas que fazem o solo tremer.

No mundo, a maioria dos sismos acontece nas chamadas “zonas de subducção”, como a costa do Pacífico. No Brasil, o risco é bem menor, mas não inexistente. A região mais vulnerável é a faixa sul‑sudeste, onde a Falha de São Paulo pode gerar tremores de baixa magnitude. Mesmo assim, é importante ficar atento porque, se um grande sismo acontecer em outro país, ele pode ser sentido aqui.

Além das placas, outros fatores podem desencadear um tremor: atividade vulcânica, deslizamentos de grandes massas rochosas e até explosões subterrâneas. Mas a maior parte dos terremotos são de origem tectônica.

Como se proteger durante um sismo

Se o chão começar a tremer, a primeira regra é manter a calma. O pânico só aumenta o risco de acidentes. Procure um ponto seguro: debaixo de uma mesa resistente, em um canto interno da casa ou em uma porta estrutural. Evite ficar perto de janelas, espelhos ou objetos que podem cair.

Quando o tremor acabar, aguarde alguns minutos antes de sair. Em prédios altos, pode haver réplicas, que são tremores menores mas ainda perigosos. Se estiver ao ar livre, afaste‑se de postes, árvores e fachadas de prédios. Lembre‑se de verificar se alguém ficou ferido e, se necessário, chame socorro.

É útil ter um kit de emergência pronto: lanterna, pilhas, água potável, alimentos não perecíveis, um apito e documentos importantes. Esse kit pode salvar você e sua família nos primeiros dias depois de um grande terremoto, caso as redes de energia e água sejam afetadas.

Outra dica prática é conhecer as rotas de fuga da sua casa ou trabalho. Marque no mapa os caminhos mais curtos e seguros para áreas abertas. Se houver um plano de emergência no seu condomínio ou empresa, participe das simulações e siga as instruções dos responsáveis.

Mesmo que os terremotos sejam raros no Brasil, estar preparado nunca é demais. A informação correta pode fazer a diferença entre um susto e um incidente grave. Por isso, compartilhe essas dicas com amigos e familiares – todo mundo ganha ao estar mais consciente.

Para ficar sempre atualizado, acompanhe os alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Centro de Operações de Defesa Civil. Eles divulgam informações em tempo real sobre sismos ao redor do mundo e dão orientações específicas para a população brasileira.

Em resumo, entender o que causa um terremoto, saber onde ele pode acontecer e ter um plano de ação são passos simples que ajudam a reduzir riscos. Não deixe para depois: faça um checklist, converse com quem mora com você e fique pronto para agir caso a terra comece a tremer.

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