Deco analisa: times brasileiros chegam com vantagem sobre europeus no Mundial de Clubes 2025
Por Amaro Nogueira, jun 14 2025 0 Comentários

Deco vê times brasileiros preparados para o novo desafio mundial

Em meio à expectativa pelo novo formato do Mundial de Clubes da FIFA em 2025, quem roubou a cena foi Deco, ex-meio-campista do Fluminense, Barcelona e Chelsea, entre outros. Ele falou de um tema que anima a torcida nacional: será que os times brasileiros têm uma real vantagem sobre os europeus nesta edição histórica do torneio? Segundo Deco, sim. O brasileiro conhece bem os bastidores dos dois continentes e não poupou palavras ao indicar motivos que podem levar nossos clubes a encarar de igual para igual – ou até superar – gigantes da Europa.

Deco, à vontade para comentar sobre as duas realidades, lembra que o calendário europeu, recheado de compromissos pesados na reta final de temporada, esgota atletas e limita a preparação para uma competição extra como o Mundial. “Os times brasileiros podem chegar um pouco mais inteiros. Enquanto os europeus virão de decisões, desgaste do calendário e até festas de final de temporada, aqui a preparação tem outro ritmo”, afirmou o ex-craque. Essa diferença de agenda pode ser o ponto chave na batalha por uma inédita conquista internacional num torneio mais longo e disputado.

Calendário, clima e adaptação: por que Deco aposta nos brasileiros

Calendário, clima e adaptação: por que Deco aposta nos brasileiros

Além do calendário, Deco pesa outro fator interessante: adaptação. Ele relembra sua experiência: “Quando joguei na Europa, cada viagem longa mexia com o corpo, fora a diferença de clima e fuso horário”. Partidas nos Estados Unidos – país que será palco do novo Mundial – costumam exigir fôlego e superação extra. Os clubes brasileiros, acostumados a viagens cansativas pelo país desde sempre, podem tirar de letra essas adversidades.

E tem mais. Deco destaca a motivação. Para os times do Brasil, o Mundial é encarado como uma obsessão. Elencos inteiros se concentram quase exclusivamente na conquista desse título. Já entre alguns europeus, rola aquela sensação de ‘obrigação’ de vencer, o que nem sempre se traduz em dedicação máxima. “Aqui é questão de honra. Lá, é mais um compromisso no meio de um calendário lotado”, resume.

O novo Mundial vai estrear com 32 clubes, em formato de Copa, atraindo mais holofotes, rivalidade e pressão. Deco diz que vê elenco e estrutura para disputa intensa: “Fluminense, Palmeiras e Flamengo, por exemplo, têm projetos sólidos e respondem bem em momentos decisivos. Vai ser bom de ver”.

Assim, mesmo sem favoritismo absoluto, os times brasileiros entram no torneio de 2025 deixando de lado a postura de coadjuvantes. Deco sabe que, em campo, tradição e camisa sempre pesam. Mas agora, eles chegam munidos de preparação física melhor, experiência em viagens longas e uma motivação que faz diferença. Os torcedores já sabem: expectativas lá em cima, porque, segundo Deco, nunca estivemos tão perto de equilibrar — ou até tomar a frente — no confronto direto com os grandes da Europa.

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